Federação Portuguesa de Motonautica

Luís Miguel Ribeiro e Bernardo Mira são campeões nacionais!

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Nacional de Barcos decidiu-se em Valada.

Regressado após mais de 2 anos de paragem, Luís Miguel Ribeiro foi imperial entre os F4 e juntou mais um título ao seu palmarés, enquanto o jovem Bernardo Mira chegava ao ceptro de campeão entre os T-850.

O Outono quis ter papel relevante nesta prova de fecho da época competitiva da Federação Portuguesa de Motonáutica. À chuva intermitente, juntou-se um vento forte que provocou uma ondulação a condizer, fazendo com que as condições de competição exigissem talento e garra dos pilotos presentes nesta tirada final do Campeonato Nacional de Barcos 2018.

E os sete presentes não deixaram créditos por mãos alheias, proporcionando um excelente espetáculo nos treinos e nas 18 voltas de corrida.

Na gíria motorizada, deu-se um caso de “barba, cabelo e unhas”.

Mais rápido nos treinos cronometrados, onde rodou numa média horária muito acima dos 100 quilómetros por hora, Luís Miguel Ribeiro foi simplesmente imperial desde o arranque até à boia de chegada, aumentando paulatinamente a sua vantagem sobre a concorrência, para juntar, com todo o mérito, mais um título à sua já tão longa, quanto farta carreira.

No final, o novo campeão nacional de F4 elevava o sentimento intenso que saboreava por “ me ter divertido imenso e por esta vitória e mais este título nacional terem sido alcançados em Valada, minha terra natal, num regresso após dois anos de paragem e um ano anterior feito a meio gás, devido aos meus compromissos profissionais”. O vencedor da prova e novo campeão nacional formulou ainda o desejo de que “esta prova tenha sido mais um momento para a união na motonáutica e mais um passo da Federação no bom sentido, fruto do trabalho da nova Direção e de todos nós. Todos juntos iremos de certeza contribuir para uma época de 2019 ainda mais bem sucedida, para que a Federação continue deste bom caminho.”, prometendo ainda que “tudo farei para disputar todo o campeonato em 2019!”.

Mesmo que a uma distância considerável do novo titular nacional, Luís Vilaverde tem todas as razões para sair de Valada com um sorriso. Terceiro nos treinos, saltou para segundo e aí permaneceu até final, assegurando assim o vice-campeonato.

A terceira posição entre os F4 foi para Rui Xavier. O piloto foi sempre muito regular ao longo de toda a competição, conservando uma posição final no pódio da sua classe.

O título de “azarado do dia” vai para Pedro Fortuna. O piloto foi o que mais perto rodou de Luís Miguel Cintra nos treinos cronometrados mas, uma avaria mecânica, forçou-o a abandonar a corrida, ainda nas primeiras voltas, afastando-o assim de um previsível pódio final.

Por seu lado e a poucos dias de fazer 70 anos, Arnaldo Magalhães revelou uma vitalidade e uma garra que também mereciam melhor sorte. O piloto nortenho debateu-se com problemas estruturais no seu F4 e, quer nos treinos, quer na corrida, viu-se impedido de fazer voltas limpas, sendo forçado a abandonar.

Entre os T-850, nada nem ninguém conseguiram impedir o domínio de Bernardo Mira. O jovem piloto, que já esta época venceu a Copa do Mundo de T-850, disputada em Navia, Espanha, chegou a Valada no comando do campeonato e foi sempre o mais forte.

Melhor nos treinos, Mira cedo se destacou na corrida e lutou mesmo pelos 3 primeiros lugares absolutos na mesma, logrando ser o terceiro piloto a receber a bandeirada de xadrez. O seu talento e a sua juventude auguram altos voos na sua carreira desportiva.

No final, o novo campeão nacional de T850 não escondia a felicidade por ter sido “uma boa corrida, passar da água picada e das condições muito difíceis, mas andei sempre a fundo e foi uma vitória muito saborosa. Estou muito feliz com este título nacional e agora espero ter feito tudo em 2018, para poder merecer integrar o projeto Fórmula GT30 da Federação em 2019!”.

A segunda posição entre os T-850foi alcançada por Diogo Câmara, outro jovem piloto de valor. Sempre muito regular, assinou em Valada uma exibição de bom nível.

No rescaldo da prova, Paulo Ferreira, Presidente da FPM, considerou ter sido este “mais um dia muito especial de competição e, sobretudo, de confraternização entre pilotos, elementos das suas equipas, Federação e todos quantos estiveram presentes nesta fantástica jornada”.

O líder da FPM elogiou “a excelente prova que os pilotos nos proporcionaram, nestas condições meteorológicas agressivas, transformando o evento numa excelente promoção da modalidade”. Destacou ainda “o entusiasmo que sinto em todos já com a época de 2019, ano em que queremos consolidar a evolução e a modernização da Motonáutica, num trabalho conjunto, com todos e em prol do sucesso das modalidades que a FPM tutela, cumprindo assim da melhor forma o nosso mandato”.

Paulo Ferreira agradeceu ainda “aos Bombeiros Voluntários de Benavente e do Cartaxo, à Junta de Freguesia de Valada e à Câmara Municipal do Cartaxo , bem como ao staff da nossa Federação, aos pilotos, às suas famílias, às suas equipas, ao nosso staff, no fundo, à família da motonáutica que deu hoje aqui testemunho de união, sendo importante manter esta boa relação no futuro”.

Caiu assim o pano sobre o calendário competitivo.

Agora é tempo de balanço e de celebração.

A 10 de Novembro, acontece a Assembleia Geral da FPM e, na noite de 1 de Dezembro, a família da motonáutica vai estar em festa, com a Gala de Encerramento, que será realizada no Jamor.

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