Assembleia Geral Reuniu no Jamor
A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Motonáutica aprovou, sem votos contra, o Plano de Atividades e Orçamento da Federação para 2019, tendo a reunião magna decorrido no Jamor.
De destacar a presença de clubes associados provenientes de norte a sul do país e ilhas, atestando a vitalidade e a boa interligção entre a FPM e os seus associados.
O ano de 2019 será um ponto de viragem para a motonáutica em Portugal, revelando o Plano agora aprovado uma sólida ambição.
Um dos principais objetivos que ostenta, passa pelo aumento de praticantes nas diversas disciplinas da motonáutica, com destaque para a captação e desenvolvimento de novos talentos, através de programas de formação, particularmente destinados a crianças e jovens, cuidando assim de forma consolidada da renovação e do futuro das modalidades tuteladas pela FPM. Nesse sentido, é objetivo da FPM incentivar a criação de novas escolas, de forma descentralizada, para captar o máximo número de jovens praticantes. Para colmatar a lacuna entre a Fórmula Futuro e os barcos de competição, passará a existir uma classe intermédia (Fórmula GT30) para permitir aos praticantes continuarem na disciplina com uma evolução garantida.
Quer ainda a FPM trabalhar no sentido de reestruturar o quadro competitivo. A organização das provas nacionais será da responsabilidade da FPM, mas passarão a ser valorizadas as provas regionais, permitindo, aos clubes e aos atletas, desenvolverem a prática desportiva de uma forma mais regular e acessível.
Este objetivo implica um forte investimento em apetrechamento desportivo. É imperativo que a FPM modernize e organize provas nacionais e internacionais apelativas para a captação de patrocinadores e parceiros. No ano anterior já se começaram a dar os primeiros passos no sentido de abrir a FPM ao exterior através da construção de um novo site, dinamização da página no Facebook e de uma aposta na comunicação, de que resultou um forte incremento da presença das nossas atividades na comunicação social. No último semestre de 2018 a comunicação da FPM permitiu dar a conhecer o novo dinamismo da direção da federação.
Sempre de olhos postos no futuro, a FPM vai filiar e apoiar a associação sem fins lucrativos Técnico Solar Boat. Esta associação é formada por jovens universitários, do Instituto Superior Técnico de Lisboa, que estão a desenvolver um barco movido a energia solar, correspondendo assim a FPM à aposta que a U.I.M. está a fazer neste âmbito, a nível global.
A FPM pretende ainda reativar o projeto Promentor dinamizado pelo IPDJ, Santa Casa da Misericórdia, Universidade Católica e Deloitte. Este projeto permite, segundo Paulo Ferreira, Presidente da FPM, que “as federações tenham massa crítica para poderem negociar com patrocinadores, potenciais parceiros, órgãos de comunicação social, e até a possibilidade de apresentarem à tutela, propostas de alterações legislativas para facilitar o dia a dia das federações e tornar mais atrativo a captação de receitas próprias, reduzindo desta forma a percentagem de dependência da FPM dos apoios financeiros públicos”.
Em 2019 vão realizar-se em Portugal 8 competições internacionais nas disciplinas de Aquabike, Barcos de Competição (F1 e F2) e Radiocontrolados. É a primeira vez que Portugal acolhe tantos eventos internacionais no mesmo ano. Para Paulo Ferreira, esta conquista “é um prestígio para a FPM a realização destes eventos em Portugal e demonstra que as entidades internacionais confiam na organização e capacidade de liderança destas provas de interesse mundial, bem como confia nas condições naturais e infraestruturas que o nosso país oferece”.
Da generalidade das intervenções durante a AG, resultou um louvor à atuação da atual direção, particularmente no que respeita ao Plano de Atividades apresentado, que foi considerado o melhor plano das ultimas décadas.
Particularmente, o Clube Nacional de Ski Náutico, o Clube Naval de Portimão e a Associação de Pilotos enfatizaram a boa gestão feita pelo atual executivo, particularizando ainda o elogio ao Presidente da Direção, Paulo Ferreira, pela a forma como conduziu a FPM até a data, posições que foram subscritas por todos os clubes.