Vila Velha de Ródão acordou triste e chuvosa, muito chuvosa, de tal forma que Pelle Larsson, diretor da prova, se viu obrigado a antecipar em duas horas o início do terceiro e último Grande Prémio do Mundial de Fórmula 2 de Motonáutica – devido à covid-19 realizaram-se apenas três provas, sendo que etapas como as de Abu Dhabi, Rússia ou Itália não se realizaram.
Foi, portanto, mais cedo, que o sonho de Duarte Benavente começou a cumprir-se, sagrando-se campeão do mundo de Fórmula 2, sendo o primeiro português campeão mundial de powerboating (classes rainhas: F1 e F2).
Benavente tinha a pole position e dela soube beneficiar, partindo de forma exímia e comandando a prova com categoria. Foi, de facto, um momento de grande brilhantismo de um piloto que há muito procurava esta consagração. O pai, Mário Benavente, ajoelhou-se, extremamente emocionado, e benzeu-se, mal se confirmou o título do filho
“Dedico este título ao presidente Paulo Ferreira e à sua família. Ele foi muito importante no enorme apoio que me deu. Dedico também à minha família, ao Sport Clube Marítimo que apostou em mim, aos meus patrocinadores, enfim, nada disto se faz sozinho”.