Depois de, na quinta-feira, ter recebido a segunda de três etapas de um Mundial de Fórmula 2 de motonáutica este ano com menos provas devido à pandemia de covid-19 – Abu Dhabi, Rússia, Itália e França, por exemplo, foram anuladas pela União Internacional, que exigiu, todavia, um mínimo de três – , Vila Velha de Ródão acolhe amanhã a última, uma verdadeira final para a atribuição do título, com Duarte Benavente, o “CR7” da motonáutica nacional, a liderar o Campeonato do Mundo.
Benavente, com um primeiro lugar na Lituânia e um segundo em Vila Velha de Ródão, soma 35 pontos, seguido do bicampeão europeu em título, o lituano Edgaras Riabko, que contabiliza 27. Isto que dizer que, para se sagrar campeão do mundo, a Benavente “basta” terminar logo atrás do principal rival.
Com 22 pontos, o britânico Owen Jelf, vencedor da prova de quinta-feira, também ainda sonha com o título, embora em posição menos privilegiada.
Hoje decorrem os treinos de qualificação.
Organização muito elogiada
Numa colaboração estreita entre a Federação Portuguesa de Motonáutica, presidida por Paulo Ferreira, e a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Luís Miguel Pereira, a organização destas duas etapas do Mundial de Fórmula 2, as últimas e que ditarão o campeão, têm sido alvo de enormes elogios por parte de todas as equipas. Reconhecendo ser esta parte do Rio Tejo um lugar perfeito, os pilotos gostam também da pista, estando encantados com esta pequena vila – que vive muito da indústria do papel – , cujo o edil decidiu receber este evento, tendo para isso contactado Paulo Ferreira.
Despiste total à covid e zero casos positivos
A segurança, especialmente em tempos de pandemia, não foi descurada pela organização destas duas etapas do mundial de Fórmula 2, tendo sido realizadas várias sessões de testes ao vírus a todos os elementos, desde comissários, juízes, pilotos, mecânicos e todo e qualquer elemento envolvido no evento.
Até ao momento o saldo é altamente positivo, não se tendo registado qualquer caso.
